Caso Silas: Após anos de espera julgamento deve acontecer em fevereiro

Após seis longos anos de espera, o júri popular de Paulo Faruk de Moraes, produtor rural acusado de matar Silas Henrique Palmieri Maia, 33 anos, ocorrerá na próxima terça-feira, 06 de fevereiro. O crime, foi cometido em 2019, e chocou Paranaíba.

O agrônomo, que residia em Sinop, foi fatalmente atingido por tiros em um estabelecimento comercial no distrito Novo Paraná, a 25 quilômetros de Porto dos Gaúchos. O julgamento, está marcado para as 09h na Vara Única de Porto dos Gaúchos, trata do homicídio qualificado.

O magistrado local inicialmente qualificou o crime como duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. No entanto, o Tribunal de Justiça derrubou a qualificadora do motivo fútil, apontando um desentendimento prévio entre Silas e o acusado.

O fazendeiro admitiu ser o autor do homicídio, alegando incômodo com a presença de Silas em sua fazenda. O desentendimento, segundo testemunhas, envolvia uma dívida e a cobrança de insumos agrícolas.

A investigação revela que Silas, representando uma empresa, havia financiado a lavoura de Faruk, que se sentiu pressionado pela cobrança durante a colheita. O crime, ocorrido em 2019, resultou na prisão preventiva de Faruk.

Entretanto, em maio de 2020, após mais de um ano de prisão,o réu foi beneficiado por ter sido jurado em Nova Mutum, o fazendeiro foi libertado por decisão judicial. O julgamento agora se aproxima, quase cinco anos após o trágico evento.

Silas, consultor de vendas em Sinop, foi assassinado durante uma tarde comum em um estabelecimento comercial. Testemunhas descreveram o ataque, onde o assassino se aproximou pelas costas, disparou dois tiros na cabeça de Silas e se afastou, olhando a todo momento para certificar do resultado fatal da morte do paranaibense.

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Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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