Uma empresária de 34 anos viveu um pesadelo ao tentar resolver um problema com um cartão de crédito de uma rede varejista atuante em Paranaíba. Ao procurar a loja para contestar compras indevidas em seu nome, a mulher descobriu que a própria atendente que a ajudava era suspeita de utilizar o cartão para transações fraudulentas.
A história começou quando a empresária, que já era cliente da loja, decidiu solicitar um novo cartão de crédito. No entanto, ao tentar desbloquear o cartão, ela se deparou com a mensagem “número inexistente”. Intrigada, ela entrou em contato com a central de atendimento da loja pelo telefone 0800, onde foi informada que o cartão já havia sido desbloqueado e estava em uso.
Ao solicitar as informações das lojas onde o cartão havia sido utilizado, a empresária recebeu um susto ainda maior: diversas transações foram feitas em empresas de Paranaíba, incluindo uma companhia de telecomunicações, onde ela descobriu um número de celular vinculado a uma compra.
Inconformada com a situação, a empresária foi até a sede da rede varejista em Paranaíba para contestar os valores e buscar um esclarecimento.
A vítima foi atendida por uma das funcionárias, que ofereceu seu número pessoal de celular para contato caso precisasse de algo, a mulher então descobriu que o número de celular vinculado à compra era o da própria atendente que a auxiliava a resolver a questão na loja.
.
Diante das evidências, a empresária não teve dúvidas: procurou outra loja da cidade onde o cartão havia sido usado e, através de imagens das câmeras de segurança, confirmou que a atendente da rede varejista havia realizado a compra utilizando seu cartão de crédito. O horário da compra nas imagens coincidia com o horário da compra na fatura do cartão.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba. O boletim de ocorrência revela que a primeira parcela da fatura do cartão, no valor de R$ 93,00, já teve vencimento na quinta-feira, dia 16 de maio.
Mais um detalhe intrigante: a própria atendente que supostamente utilizou o cartão de forma fraudulenta foi quem solicitou a contestação das compras, que somam R$ 1.200,00.