Mulher escapa de tentativa de feminicídio após recusar sexo em Paranaíba, uma cena de terror marcou a noite de segunda-feira (14) no bairro de Lourdes, quando uma mulher enfrentou momentos de pânico após recusar avanços sexuais de um homem de 53 anos. A vítima, cujo nome e idade não foram revelados, foi ameaçada verbalmente e alvo de um disparo de arma de fogo por parte do agressor. O caso trouxe à tona a persistente problemática da violência de gênero e ressalta a necessidade de ações efetivas para proteger as vítimas.
A situação angustiante foi relatada pela própria vítima, que estava junto com o agressor antes do incidente. Ao recusar suas investidas sexuais, a mulher acionou uma reação violenta por parte do homem. A equipe de Força Tática da Polícia Militar foi alertada via telefone 190 sobre os disparos de arma de fogo e os gritos de socorro vindos da Rua Araxá e fez a prisão do suspeito.
Rapidamente, os policiais se dirigiram ao local e encontraram a mulher em estado de choque. Ela relatou que, ao negar a relação sexual, o agressor a perseguiu pela rua, proferindo xingamentos e ameaças. O ápice do horror aconteceu quando o homem disparou um tiro na direção da vítima, em um ato que evidencia uma intenção clara de ferir ou até mesmo matar.
Aterrorizada, a vítima correu para se esconder em um matagal próximo, onde podia ouvir o agressor passando e reafirmando suas intenções macabras. Diante do relato chocante, os policiais imediatamente começaram a busca pelo agressor, que foi localizado pouco tempo depois em uma casa próxima, na residência de um amigo.
A descoberta de uma arma de fogo calibre 38 dentro de um armário na cozinha, camuflada sob um pano com três munições intactas, reforça a gravidade da situação. O indivíduo de 53 anos foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia de Polícia, onde enfrentará acusações de ameaça, disparo de arma de fogo em via pública e posse irregular de arma de fogo.
Esse evento lamentável coloca em evidência a urgente necessidade de abordar a violência de gênero em nossa sociedade. É imperativo que as autoridades tomem medidas efetivas para proteger as vítimas, proporcionando um ambiente seguro onde todos possam viver sem medo de retaliações por expressarem suas escolhas. A esperança está na conscientização, na educação e no fortalecimento das leis para combater esse tipo de comportamento inaceitável e garantir a segurança de todos os cidadãos, independentemente do gênero.