O corpo encontrado em avançado estado de decomposição no Rio Aquidauana, na manhã de terça-feira (29), no distrito de Piraputanga, estava sem a cabeça, mãos e pés. Para que seja feita a identificação, a Polícia Civil vai recorrer à lista de desaparecidos da região, uma vez que o exame de digital não pode ser feito.
Conforme explicado pelo delegado Jackson Vale, responsável pelas investigações, o exame será feito caso haja algum familiar de pessoa desaparecida com tempo aproximado de decomposição do corpo. “Vamos analisar as pessoas desaparecidas em Aquidauana e região, se aparecer algum familiar será feito exame de DNA para comparação”.
Contudo, o delegado afirma que não existem suspeitas de quem seja a vítima e nem é possível afirmar se ela morreu afogada ou por outro meio. A estimativa é que a morte tenha ocorrido há, no máximo, uma semana.
“Em 24 horas o corpo já começa a dilatar e entra em estado de decomposição. Dentro d’água esse processo é acelerado, e os membros começam a esfacelar”, explica o delegado. O local onde foi encontrado – por um vendedor que registrava imagens da Cachoeira da Ilha – também é de difícil acesso: entre as pedras de uma pequena cachoeira, com correnteza.
Fonte: MidiaMax