Casos de dengue no Brasil crescem quase 185% neste ano

O número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% entre janeiro e o início do mês de outubro, no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde, que também apontou uma alta de 86,9% nos infectados com chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

A coordenadora do InfoDengue, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Cláudia Codeço, afirma que a primavera, que teve início no dia 22 de setembro, é a época do ano em que ocorre o aumento da população do mosquito e a potencial transmissão das doenças. Por isso, segundo ela, é necessário pensar como conter esse avanço.

“Tudo o que se faz no período de outubro e novembro vai ter impacto em março e abril, quando os casos costumam crescer em anos epidêmicos, tanto em incidência quanto em hospitalização”, destaca.

E este mês de outubro traz um alerta especial porque começou chuvoso em boa parte do país. A condição climática favorece a reprodução do Aedes aegypti, que deixa seus ovos em pontos de água parada.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), outubro tem sido úmido no Oeste do Amazonas, Acre, Noroeste de Mato Grosso, toda a região Sul do país, Sul de Mato Grosso do Sul, Sul de São Paulo e no Rio de Janeiro.

A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, aponta que parte do Brasil sente o clima mais seco, como uma continuidade do inverno, por conta dos efeitos da La Niña, fenômeno meteorológico observado em Goiás, Tocantins e no Leste de Mato Grosso.

Já no restante do país, a primavera tem o aumento da umidade, o que favorece a formação de nuvens de chuva, com as tradicionais pancadas no fim da tarde, com temperaturas mais elevadas – outro fator importante para o Aedes aegypti, favorecido pelo clima quente e úmido.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o país teve 1,3 milhão de prováveis casos de dengue entre janeiro e 8 de outubro deste ano, com a maior taxa de incidência na região Centro-Oeste, com 1.921 casos por 100 mil habitantes. O Brasil ainda registrou 909 óbitos pela doença, com o maior número deles em São Paulo (272), Goiás (129) e Paraná (102).

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), outubro tem sido úmido no Oeste do Amazonas, Acre, Noroeste de Mato Grosso, toda a região Sul do país, Sul de Mato Grosso do Sul, Sul de São Paulo e no Rio de Janeiro.

A meteorologista Andrea Ramos, do Inmet, aponta que parte do Brasil sente o clima mais seco, como uma continuidade do inverno, por conta dos efeitos da La Niña, fenômeno meteorológico observado em Goiás, Tocantins e no Leste de Mato Grosso.

Já no restante do país, a primavera tem o aumento da umidade, o que favorece a formação de nuvens de chuva, com as tradicionais pancadas no fim da tarde, com temperaturas mais elevadas – outro fator importante para o Aedes aegypti, favorecido pelo clima quente e úmido.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o país teve 1,3 milhão de prováveis casos de dengue entre janeiro e 8 de outubro deste ano, com a maior taxa de incidência na região Centro-Oeste, com 1.921 casos por 100 mil habitantes. O Brasil ainda registrou 909 óbitos pela doença, com o maior número deles em São Paulo (272), Goiás (129) e Paraná (102).

Fonte: CNN Brasil

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