Tribunal do Júri de Paranaíba julga acusado de feminicídio em caso que chocou a cidade

Julgamento de feminicídio em Paranaíba

O Salão do Júri do fórum de Paranaíba, Mato Grosso do Sul, torna-se palco de um dos momentos mais aguardados pela comunidade local nesta terça-feira, 27 de maio: o julgamento do caso de feminicídio que ceifou a vida de Alessandra da Penha Cardoso em 29 de agosto de 2023. A sessão do Tribunal do Júri reunirá figuras centrais da justiça sul-mato-grossense para analisar os fatos que culminaram na morte trágica da mulher de 42 anos, ocorrida no bairro Santo Antônio.

No banco dos réus, encontra-se Eurico Costa Machado, 52 anos, ex-companheiro da vítima e apontado pela denúncia do Poder Judiciário como o autor do crime. Machado permanece sob custódia no Estabelecimento Penal de Paranaíba, aguardando o veredito do Conselho de Sentença. A expectativa na cidade é palpável, com muitos clamando por justiça diante da brutalidade do ocorrido. A frase-chave, Julgamento de feminicídio em Paranaíba, ecoa nos debates e na cobertura midiática local, ressaltando a importância deste momento para a história da cidade e para a luta contra a violência de gênero.

A engrenagem da justiça se move para dar respostas à sociedade de Paranaíba, que ainda sente o impacto do feminicídio de Alessandra da Penha Cardoso. O acusado, Eurico Costa Machado, enfrentará o Júri popular, composto por cidadãos paranaibenses, que terão a responsabilidade de analisar as provas e decidir sobre sua culpabilidade. A acusação no julgamento estará a cargo do experiente promotor Dr. Matheus Macedo Cartapatti, da comarca de Aparecida do Taboado, representando o Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

Em contrapartida, a defesa do réu será conduzida por uma equipe de advogados, que buscarão apresentar seus argumentos e atenuantes perante o Tribunal do Júri. A presidência da sessão caberá ao juiz da Vara Criminal, Dr. Edimilson Barbosa Ávila, que conduzirá os trabalhos e zelará pelo cumprimento dos ritos processuais. O clima no fórum deve ser carregado de emoção e tensão, refletindo a gravidade do crime em julgamento.

Os autos do processo revelam detalhes sombrios da relação entre Alessandra e Eurico. Segundo as investigações, o casal compartilhou cerca de quinze anos de vida em comum. Contudo, desentendimentos e alegações de traição por parte do acusado teriam levado Alessandra a tomar a difícil decisão de romper o relacionamento. A reação de Eurico, conforme consta no processo, foi de inconformismo e perseguição.

A vítima, temendo por sua segurança, buscou amparo legal e obteve medidas protetivas da justiça apenas nove dias antes de ser fatalmente atacada. Este histórico de violência doméstica é um elemento central que deverá ser explorado durante o julgamento no Tribunal do Júri de Paranaíba. A busca por justiça para Alessandra e a responsabilização do acusado são os anseios da comunidade, que acompanha atentamente cada desenvolvimento deste caso de feminicídio.

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Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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