Os investimentos e resgates do Tesouro Direto registraram novos recordes em agosto de 2024. No mês, os resgates somaram R$ 12,95 bilhões, divididos entre R$ 9,97 bilhões de vencimentos e R$ 2,98 bilhões de recompras. Enquanto isso, os investimentos chegaram a R$ 8,01 bilhões. O saldo líquido do período ficou negativo, com R$ 4,94 bilhões a menos no programa.
Entre os títulos mais procurados, os atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) lideraram, representando 50,6% das vendas, com um total de R$ 4,05 bilhões. Em seguida, vieram os títulos Selic, com 41,7% das vendas, somando R$ 3,34 bilhões. Já os títulos prefixados somaram R$ 622,2 milhões, o equivalente a 7,8% do total.
Nas recompras antecipadas, o destaque foi o título Selic, frequentemente usado como reserva de emergência, com R$ 1,79 bilhão resgatado, representando 60,1% do total. Títulos atrelados a índices de preços somaram R$ 876 milhões (29,4%), enquanto os prefixados totalizaram R$ 313,1 milhões (10,5%).
Segundo Filipe Arend, Head de Renda Fixa da Faz Capital, o recorde de operações no Tesouro Direto se deve à simplicidade e acessibilidade dos investimentos. “Com valores mínimos reduzidos, até pequenos investidores conseguem participar”, explica. O saldo negativo, por sua vez, é atribuído ao vencimento de muitos títulos, realocando os recursos em outros ativos. O Tesouro Direto é uma aplicação conservadora, indicada para investidores com baixa tolerância a risco. Se você quer apreender mais sobre o Tesouro direto a plataforma tem uma área de cursos gratuitos. Clique aqui e veja: https://www.tesourodireto.com.br/como-investir/aprenda-a-investir/cursos.htm
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