Dom Sergio da Rocha, arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia e primaz do Brasil, surge como um dos nomes brasileiros cotados para suceder o papa Francisco. Reconhecido por sua trajetória influente, ele integra o C9 — conselho de cardeais criado pelo pontífice para reformas na Igreja — e foi destacado pelo jornal francês Libération entre os 15 favoritos ao cargo. Apesar do ceticismo interno sobre um papa brasileiro, sua atuação internacional reforça a projeção.
Saiba quem é o brasileiro na lista dos favoritos a ser novo Papa

Cardeal desde 2016, Dom Sergio evitou comentários diretos sobre a sucessão em entrevista recente, focando no legado de Francisco: “Neste momento, temos o que falar sobre o papa Francisco. O conclave está nas mãos de Deus”, afirmou. Naturalmente, a declaração ressalta o respeito ao processo, que envolverá cardeais de todo o mundo em Roma. Além disso, ele destacou a simplicidade do pontífice, lembrando que “a escolha do nome Francisco já expressava essa essência”.
Nomeado cardeal pelo próprio Francisco
Nomeado cardeal pelo próprio Francisco em 2016, o religioso de 65 anos nasceu em Dobrada (SP) e acumula cargos estratégicos: presidiu a CNBB (2015-2019) e, desde 2020, comanda a diocese mais antiga do país, em Salvador. Recentemente, recebeu títulos honoríficos na Bahia, como o de Cidadão Baiano, reforçando sua ligação com a região.
Votantes brasileiros
Entre os sete cardeais brasileiros aptos a votar — como Odilo Scherer (SP) e Leonardo Steiner (AM) —, Dom Sergio se destaca pela proximidade com reformas progressistas. Contudo, especulações exigem cautela: “Primeiramente, devemos respeitar o momento de oração por Francisco”, enfatizou. Enquanto isso, o conclave seguirá regras rígidas: apenas cardeais com até 80 anos votam, excluindo figuras como Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos.
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