Artigo – Quantos mais terão que morrer na BR 158?

O acidente que tirou a vida do empresário “Fernando do Martelinho de Ouro” na manhã de domingo (14), levantou mais uma vez a questão da BR 158 no trecho que passa pelas cidades de Aparecida do Taboado, Paranaíba e Cassilândia.

Há anos se discute a necessidade de duplicação da rodovia que é um dos trajetos para o despacho de cargas de grãos que vão sentido ao Porto de Santos, o que gera um grande fluxo de carretas e afins.

Diversos abaixo-assinados já foram distribuídos por meio de meios digitais pedindo a intervenção do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), responsável pela estrada, na duplicação da via que já tirou diversas vidas em acidentes.

Em comunicado recente, o órgão responsável pela manutenção da rodovia afirmou que a BR não teria movimento o suficiente para a duplicação, o que gerou revolta em moradores das três cidades que são cortadas pela 158.

A pergunta que fica em relação a rodovia, que está em estado precário, é quantas outras pessoas deverão perder a vida para que atitudes sejam tomadas para que os usuários da rodovia possam ter segurança em suas viagens.

São constantes os relatos de tombamentos, tombos de motociclistas e sustos de motoristas devido ao péssimo estado da rodovia que é uma das principais da região, que ao invés de trazer a integração regional, está sendo motivo de medo por quem tem que trafegar pelo trecho Aparecida do Taboado, Paranaíba e Cassilândia.

 

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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