Autor: Pablo Nogueira
📝 Resumo
Uma pesquisa realizada pela Frente Parlamentar Mista da Educação e pelo Equidade.info mostrou que a proibição do uso de celulares em escolas brasileiras aumentou a atenção de 83% dos alunos entre maio e julho de 2025. Apesar dos ganhos, o estudo também apontou desafios como o crescimento do tédio nos intervalos e o aumento da ansiedade, destacando a necessidade de estratégias complementares para fortalecer o aprendizado e o bem-estar estudantil.
📰 Notícia
👩🎓Estudantes passaram a prestar mais atenção nas aulas
A Frente Parlamentar Mista da Educação, em parceria com o Equidade.info, revelou na segunda-feira, 22 de setembro, que 83% dos estudantes passaram a prestar mais atenção nas aulas após a proibição do uso de celulares em sala de aula em todo o Brasil. A medida foi adotada em janeiro de 2025 como forma de reduzir distrações e fortalecer o aprendizado. A pesquisa envolveu alunos, professores e gestores que avaliaram os impactos diretos da restrição.
🎯 Impacto na aprendizagem
Nos anos iniciais do ensino fundamental, 88% dos alunos relataram aumento da concentração. No ensino médio, o índice chegou a 70%. O levantamento ainda destacou que a restrição abriu espaço para aulas mais focadas e menos dispersas.
🚫 Redução do bullying virtual
O estudo mostrou que 77% dos gestores e 65% dos professores perceberam queda significativa nos casos de bullying virtual. Entretanto, apenas 41% dos estudantes confirmaram sentir essa melhora, o que indica que parte dos conflitos pode continuar invisível.
😕 Desafios após a restrição
Apesar dos avanços, 44% dos alunos relataram sentir mais tédio nos intervalos e quase metade dos professores notou aumento da ansiedade. Esses dados evidenciam que a medida, sozinha, não resolve todos os problemas e precisa ser acompanhada de novas formas de interação.
🌍 Diferenças regionais
O Nordeste se destacou positivamente, com 87% dos estudantes relatando avanços, enquanto Centro-Oeste e Sudeste registraram índices menores, próximos a 82%. Especialistas defendem estratégias específicas para cada faixa etária e região.
📌 Conclusão dos especialistas
Segundo o coordenador do Equidade.info, Guilherme Lichand, a medida trouxe benefícios inegáveis, mas exige ajustes pedagógicos e de convivência escolar para se consolidar como política pública duradoura.
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