Policiais civis de Paranaíba iniciaram, na manhã desta quinta-feira, 05 de setembro, uma paralisação para exigir reajustes salariais. A ação ocorre das 08h às 12h em todo o estado de Mato Grosso do Sul e visa pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização da categoria.
O governo havia acordado, anteriormente, reajustar os salários da Polícia Civil de forma escalonada. No entanto, o compromisso não foi cumprido, o que levou os servidores a realizarem a paralisação. A categoria busca abrir negociações com o executivo estadual sobre o aumento de seus vencimentos.
Segundo Alexandre Barbosa, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), a proposta inicial incluía três parcelas de reajuste salarial e um aumento no auxílio-alimentação. Contudo, o governo sugeriu incorporar o auxílio ao salário, o que reduziria os ganhos líquidos dos policiais devido à incidência de impostos.
Apesar da paralisação, serviços essenciais como atendimentos a crianças, idosos e casos de flagrantes serão mantidos, conforme garantiu Barbosa. Ele destacou que a segurança pública nos casos mais urgentes não será comprometida.
Comissão na Assembleia Legislativa
Na mesma semana, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) criou uma Comissão Temporária de Representação. O grupo foi instituído pelo Ato 88/2024 e tem a responsabilidade de intermediar as negociações entre os policiais civis e o governo estadual.
A comissão, formada pelos deputados Renato Câmara (MDB), Pedrossian Neto (PSD) e Caravina (PSDB), tem um prazo de seis meses para concluir as tratativas. O objetivo é garantir que as reivindicações salariais sejam ouvidas e solucionadas.
Na semana anterior, o deputado Caravina usou a tribuna para alertar sobre as dificuldades do Executivo em cumprir o reajuste prometido.
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