Polícia Civil prende casal por tortura de bebê em Paranaíba, a vítima, de apenas dois meses, apresentava marcas roxas e queimaduras de cigarro pelo corpo. O caso ganhou destaque nesta quarta-feira, 11 de dezembro, os presos tem 19 e 22 anos.
De acordo com a delegada Eva Maria Cogo, o Conselho Tutelar acionou a polícia após o hospital relatar a internação do bebê no final de novembro. Diante disso, a delegada foi ao hospital para investigar os fatos. A mãe estava na unidade de saúde, enquanto o pai foi levado para prestar esclarecimentos.
Polícia Civil prende casal por tortura de bebê em Paranaíba, na delegacia, o pai negou qualquer agressão contra o bebê, afirmando que nem ele nem a esposa eram responsáveis pelos ferimentos. Apesar disso, sua principal preocupação era saber se poderia voltar para casa. A contradição entre os depoimentos chamou a atenção dos investigadores.
Segundo a delegada, o casal divergiu sobre o tempo em que as manchas no corpo do bebê surgiram. O pai mencionou que os hematomas estavam presentes há cerca de dez dias, enquanto a mãe afirmou que apareceram há quinze dias. Além disso, a justificativa para a ida ao posto de saúde também foi contraditória. O pai alegou que procuraram atendimento porque o bebê não estava mamando, enquanto a mãe afirmou que buscou o posto para regularizar a vacinação, requisito para manter um benefício.
Ainda segundo Eva Maria, os médicos do posto denunciaram o caso ao Conselho Tutelar após constatarem as queimaduras e hematomas no bebê. A criança também apresentava inchaço nas orelhas, causado por tapas constantes. A gravidade das lesões chocou os profissionais de saúde e a equipe de investigação.
Um familiar ouvido pela delegada relatou que, antes do bebê completar dois meses, já havia observado o rosto da criança vermelho e inchado. A delegada classificou o caso como uma “covardia sem precedentes”. A mãe do bebê admitiu que desconfiava do marido, pois notava manchas no corpo do filho sempre que saía de casa. Entretanto, negou ter presenciado agressões.
Os dois suspeitos permanecem presos, e a delegada solicitou a prisão preventiva do casal. O caso continua sob investigação.
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