A Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Paranaíba registrou 02 ações de destaque na área de segurança pública e proteção à vítima, envolvendo a prisão de um idoso em flagrante e uma condenação judicial expressiva contra crimes virtuais. As ocorrências reforçam o Plantão Policial da cidade no combate à violência doméstica e cibernética.
Idoso preso ao tentar entrar em escola
Na manhã desta quarta-feira, a Polícia Civil, através da DAM, efetuou a prisão de um idoso preso em flagrante, de 61 anos, pelo descumprimento de Medida Protetiva de Urgência. A ordem judicial visava garantir a segurança de uma adolescente de 13 anos.
As restrições haviam sido impostas pelo Poder Judiciário após investigações sobre um possível crime de importunação sexual cometido pelo homem contra a menor. Devido à vulnerabilidade da vítima, a justiça determinou o afastamento total do investigado.
No entanto, o homem desobedeceu à ordem judicial, da qual estava intimado desde o início de outubro de 2025. Segundo a polícia, ele foi até a porta da escola onde a adolescente estuda e solicitou entrada no local. A equipe escolar, ciente da medida protetiva e seguindo os protocolos de segurança, impediu o acesso e acionou imediatamente a DAM.
Os policiais realizaram diligências rápidas e detiveram o autor ainda nas imediações. Ele foi conduzido à delegacia para a lavratura do auto de prisão em flagrante e está à disposição da Justiça.
Mulher é condenada a 22 anos por perseguição virtual
Em outro caso de repercussão, a atuação da DAM resultou em uma sentença severa contra crimes digitais. Uma mulher é condenada a 22 anos, 9 meses e 16 dias de reclusão pelo Poder Judiciário de Paranaíba, após uma complexa investigação que identificou ao menos 15 vítimas de seus ataques.
A ré, de 36 anos e residente em São José do Rio Preto (SP), promovia uma campanha de difamação e “stalking” (perseguição) há cerca de 02 anos. O alvo principal era seu ex-companheiro, que havia se mudado para Paranaíba. Não aceitando o fim do relacionamento, a autora utilizava perfis falsos em redes sociais e linhas telefônicas cadastradas em nome de terceiros para espalhar acusações graves e infundadas, como a de que a vítima seria um “estuprador de crianças”.
A investigação da DAM, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, provou a inocência da vítima e revelou o modus operandi da autora, que chegou a forjar provas e criar montagens de conversas para induzir o Judiciário ao erro em ações de família.
A mulher estava presa preventivamente desde 30 de setembro de 2024. Com a conclusão da ação penal, ela foi condenada pelos crimes de perseguição, denunciação caluniosa, ameaça, falsa identidade, falsidade ideológica, invasão de dispositivo informático e injúria racial. A pena reforça o compromisso das autoridades no combate aos crimes cometidos no ambiente virtual.
Serviço
Em caso de violência contra a mulher, crianças ou adolescentes, denuncie. Procure a Delegacia de Atendimento à Mulher pelo 3503 1266 ou 98105 1266 (whatsapp).
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