Pix supera dinheiro como forma de pagamento preferida do brasileiro

Pix supera dinheiro como forma de pagamento preferida do brasileiro

Pix supera dinheiro como forma de pagamento preferida do brasileiro, criado pelo Banco Central (BC) há quatro anos, superou o dinheiro como a forma de pagamento mais utilizada no Brasil. A pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro” revelou os resultados nesta quarta-feira, 04 de novembro.

O que os números mostram

O Pix se consolidou como a principal escolha de pagamento no país. Atualmente, 76,4% dos brasileiros utilizam o meio de transferência instantânea, e 46% o adotam como a opção de pagamento mais frequente.

Pix supera dinheiro como forma de pagamento preferida do brasileiro, na última edição do levantamento, em 2021, o Pix era usado por 46% da população. Apenas 17% o consideravam a forma de pagamento mais frequente na época. O crescimento reflete a rápida adesão ao sistema.

Dinheiro ainda é usado, mas perde espaço

Apesar do avanço do Pix, o dinheiro continua presente na vida dos brasileiros. Hoje, 68,9% da população ainda utilizam cédulas e moedas, representando uma queda de 14,7 pontos percentuais em comparação com 2021.

O uso do dinheiro é mais comum entre pessoas de menor renda. Para quem recebe até dois salários mínimos, 75% ainda preferem cédulas. Entre quem ganha entre dois e cinco salários, o índice cai para 69%.

Perfil dos usuários e projeções futuras

Idosos utilizam dinheiro em maior proporção. Na faixa etária acima de 60 anos, 72,7% ainda optam por pagamentos em espécie. Entre jovens de 16 a 24 anos, o percentual é menor, atingindo 68,6%.

Metade dos brasileiros acredita que deixará de usar dinheiro nos próximos cinco anos. Entre os entrevistados, 53,4% preveem aposentar o uso de cédulas. Outros 31,6% esperam reduzir sua frequência de uso até 2029.

Detalhes do levantamento

A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 28 de maio e 1º de julho de 2024. Entre os participantes, 1.000 pertencem ao público específico de caixas de estabelecimentos comerciais. O estudo possui margem de erro de 3,1 pontos percentuais e 95% de confiança.

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Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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