O Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, já proporcionou uma economia de R$ 106,7 bilhões para empresas e consumidores no país desde seu lançamento, em outubro de 2020, até junho de 2025. Os dados são do Movimento Brasil Competitivo (MBC), entidade que reúne empresários e representantes da sociedade civil para fomentar soluções estratégicas para o desenvolvimento econômico.
Crescimento constante da economia com o Pix
Somente no primeiro semestre de 2025, o Pix gerou R$ 18,9 bilhões em economia, superando os R$ 15,3 bilhões registrados no mesmo período de 2024. O valor é quase quatro vezes superior ao obtido no primeiro semestre de 2021, quando foram economizados R$ 4,9 bilhões.
A projeção do MBC indica que, até 2030, a economia anual pode chegar a R$ 40,1 bilhões — patamar que, segundo o economista Rodolpho Tobler, pode ser atingido já nos próximos anos, impulsionado por novas funcionalidades como Pix Garantido e Pix parcelado, ainda não contabilizadas no estudo.
Como foi feita a estimativa
O levantamento considera dois principais fatores: a substituição de TEDs e o aumento de transações de pessoas físicas para empresas em detrimento do uso de cartões de débito. A partir de dados públicos do Banco Central, o estudo comparou o custo médio desses meios de pagamento e aplicou essa diferença ao volume total de transações realizadas desde a criação do Pix.
O cálculo revela o montante que seria gasto caso a população continuasse utilizando métodos mais caros, como TEDs ou cartões, frente ao custo real do Pix — gratuito para pessoas físicas, MEIs e empresários individuais.
Além da redução direta nas tarifas, o estudo aponta benefícios indiretos, como a regularização de pequenos negócios, maior acesso a serviços bancários e menor circulação de dinheiro em espécie, contribuindo para a modernização da economia brasileira.
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