Cada vez mais utilizado pelos brasileiros na hora de pagar contas e transferir dinheiro, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central (BC), conquistou um marco notável na última quarta-feira (6). De acordo com dados fornecidos pelo BC, foram realizadas incríveis R$ 152,7 milhões em transferências instantâneas, superando o recorde anterior de R$ 142,4 milhões registrado em 4 de agosto deste ano.
Esse desempenho impressionante reflete a adesão expressiva de pessoas e empresas ao Pix, uma tendência que tem chamado a atenção do Banco Central. No mesmo dia, as transações Pix totalizaram um valor significativo de R$ 76,1 bilhões, o que resultou em um valor médio impressionante de R$ 498,42 por transferência em tempo real.
Mais da metade (55,86%) das transferências realizadas na quarta-feira foram entre pessoas físicas, ilustrando o papel vital das transações de pessoa física para pessoa jurídica no crescimento recente do sistema. Em setembro de 2022, essa modalidade de transferência representava apenas 22,5% do total, mas em agosto deste ano, atingiu um impressionante 33,3%.
O Banco Central salienta que o amadurecimento do Pix, sua conveniência no uso e o desenvolvimento contínuo de soluções de integração pelo mercado estão permitindo uma maior diversificação nos casos de uso, consolidando sua importância no funcionamento eficaz da economia nacional.
O Pix, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020, já conquistou um amplo público no Brasil. Atualmente, existem 650,7 milhões de chaves Pix registradas, com um total de 153 milhões de usuários cadastrados, sendo que impressionantes 92% deles são pessoas físicas. Além disso, dados revelam que 60 de cada 100 transações Pix são realizadas por indivíduos com idades entre 20 e 39 anos.
O sucesso contínuo do Pix reflete a crescente preferência dos brasileiros por um sistema de pagamento rápido, seguro e eficiente, consolidando sua posição como um componente essencial do cenário financeiro do país. À medida que a tecnologia evolui e novas soluções surgem, é provável que o Pix continue a moldar a forma como os brasileiros lidam com suas finanças diárias.
