Autor: Pablo Nogueira
✍️ Resumo
A PEC da Blindagem foi rejeitada de forma unânime pela CCJ do Senado, nesta quarta-feira, 24 de setembro, após pressão de parlamentares contrários à proposta. O relator Alessandro Vieira destacou que a medida facilitaria a entrada de criminosos na política e traria de volta um cenário de impunidade já visto no passado. A decisão representa uma derrota para setores que defendiam maior proteção aos parlamentares.
📰 Noticia
CCJ do Senado rejeita PEC da Blindagem por unanimidade
A CCJ do Senado rejeitou nesta quarta-feira, 24 de setembro, a PEC da Blindagem, que buscava permitir ao Congresso suspender processos criminais contra parlamentares. A proposta foi arquivada após votação unânime, com 26 votos contrários e nenhum a favor. O relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), defendeu o arquivamento por entender que a medida incentivaria a impunidade e abriria espaço para atuação de facções criminosas dentro da política.
🚨 O que aconteceu
✅ Foram 26 votos contra a proposta
❌ Nenhum voto favorável
📜 A PEC segue para arquivamento pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)
⚖️ Aprovada antes na Câmara, a medida tinha apoio do centrão e da direita
🗣️ Argumentos do relator
O senador Alessandro Vieira afirmou que a PEC criaria um “abrigo seguro para criminosos” dentro do Legislativo. Ele alertou que organizações criminosas poderiam buscar cargos para escapar de punições, já que a proposta exigia autorização do Congresso para abertura de processos, além de prever voto secreto nessas decisões.
📌 Contexto e críticas
Outros senadores também criticaram a medida, lembrando investigações que conectaram o crime organizado a setores políticos e econômicos. O histórico de impunidade no Congresso reforçou a rejeição: entre 1988 e 2001, quando vigorava regra semelhante, apenas um processo contra parlamentar foi autorizado.
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