Paranaíba fica entre as cidades mais secas do Brasil no domingo, 27 de julho, segundo o ranking divulgado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O município, ao lado de outros seis de Mato Grosso do Sul, registrou níveis críticos de umidade relativa do ar, entre 17% e 20%, caracterizando estado de alerta segundo a Defesa Civil. A baixa umidade representa riscos à saúde da população, especialmente de crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.
O levantamento do Inmet colocou Três Lagoas na 7ª posição nacional com 17% de umidade, enquanto Paranaíba, Chapadão do Sul e Água Clara registraram 18%, dividindo a 8ª colocação com outros municípios do país. Cassilândia atingiu 19% de umidade, ficando em 9º lugar, e Coxim e Sonora marcaram 20%, ocupando a 10ª posição. Além do desconforto térmico, o tempo seco aumenta o risco de incêndios florestais e urbanos.
Mesmo com previsão de mudanças climáticas e possibilidade de tempestades para parte do estado nesta semana, Paranaíba deve continuar com o clima seco. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a baixa umidade está associada à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica, que impede a formação de nuvens e favorece a permanência do ar seco na região.
Além de Paranaíba, outras 17 cidades de Mato Grosso do Sul também registraram umidade abaixo de 30%, limite recomendado para o conforto humano. Entre elas estão Bataguassu (21%), Costa Rica (21%), Ivinhema (22%), Sidrolândia (23%), Campo Grande (24%), Amambai (25%) e Dourados (25%).
Em períodos de seca, recomenda-se cuidados simples, mas essenciais, como ingerir bastante água, manter a casa limpa e arejada, evitar atividades físicas nos horários mais quentes e usar umidificadores com manutenção adequada. Segundo a pneumologista Ana Carolina Sales Mayer, o uso de máscaras em ambientes com poeira e a hidratação constante são medidas eficazes para evitar complicações respiratórias.
A Defesa Civil classifica os níveis de umidade entre 21% e 30% como estado de atenção, de 12% a 20% como estado de alerta e índices abaixo de 12% como estado de emergência. Portanto, é essencial que a população fique atenta e adote medidas de proteção durante este período crítico de seca.
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