Autor: Pablo Nogueira
🗒️ Resumo
A Sefaz-MS apreendeu joias avaliadas em R$ 22,6 milhões em Aparecida do Taboado durante uma fiscalização no Posto Fiscal Itamarati, após identificar documentação incompatível com o valor das peças, que eram transportadas de São Paulo a Cuiabá. As joias foram retidas em Campo Grande, e o proprietário tem 60 dias para regularizar a situação ou o material poderá ir a leilão.
📰 Notíciia
💎 Apreensão milionária em fiscalização da Sefaz-MS
Fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz-MS) apreenderam R$ 22,6 milhões em joias durante uma operação de fiscalização no Posto Fiscal Itamarati, em Aparecida do Taboado, na última quinta-feira (2). A ação ocorreu quando os agentes pararam um veículo SW4, vindo de São Paulo com destino a Cuiabá (MT), e constataram documentação suspeita. O material foi retido em Campo Grande e está sujeito a multa de R$ 5 milhões por irregularidades fiscais. A operação foi motivada pela incompatibilidade entre as notas fiscais e o valor real das peças, algumas avaliadas individualmente em R$ 600 mil.
🚔 Como ocorreu a operação
A fiscalização fazia parte de uma rotina de controle de cargas que passam pelo Posto Fiscal Itamarati. Durante a abordagem, os fiscais observaram inconsistências nas notas apresentadas e decidiram aprofundar a vistoria. As joias exclusivas e personalizadas estavam acompanhadas de notas fiscais que indicavam exposição em feira, mas o valor declarado representava menos de 10% do total real.
Segundo o superintendente de Administração Tributária, Bruno Bastos, a equipe desconfiou das informações e constatou que se tratava de material possivelmente destinado à comercialização irregular. “Tinha peça com valor de R$ 600 mil, o que descaracteriza totalmente a nota apresentada”, afirmou.
⚖️ Consequências e próximos passos
Após a apreensão, as joias foram transportadas sob escolta policial para o cofre da Sefaz-MS, reservado para materiais de alto valor. O veículo e os ocupantes foram liberados, mas o proprietário das joias terá 60 dias para comprovar a posse e pagar a multa de R$ 5 milhões. Caso contrário, os itens poderão ir a leilão público.
A Sefaz-MS destacou que, por enquanto, o caso é tratado como infração administrativa, mas pode ser encaminhado ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) se houver indícios de crime de sonegação fiscal.
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