Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,81%

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,81%

Autor: Pablo Nogueira

📝 Resumo

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira, 29 de setembro o Boletim Focus, apontando redução da inflação esperada em 2025 de 4,83% para 4,81%. A queda reflete ajustes das instituições financeiras diante do cenário econômico, mas a estimativa continua acima do teto da meta de inflação, o que reforça a necessidade da manutenção da taxa Selic em patamar elevado.

📰Notícia

Mercado financeiro

O mercado financeiro reduziu a previsão da inflação oficial do Brasil para 4,81% neste ano, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 29 de setembro. A pesquisa semanal reúne as estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. O ajuste foi feito após análises de dados recentes que apontam moderação no crescimento interno e reflexos de cenários externos.

📊 O que mudou na inflação

➡️ A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como referência oficial, caiu de 4,83% para 4,81%.

➡️ Para 2026, a projeção também recuou, passando de 4,29% para 4,28%.

➡️ Já para 2027 e 2028, o mercado espera inflação de 3,9% e 3,7%, respectivamente.

💡 Por que a meta ainda preocupa?

Apesar da queda, a previsão para 2025 segue acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Isso significa que o limite superior é de 4,5%, e a projeção de 4,81% ultrapassa essa margem.

💵 Juros altos e impactos na economia

O Banco Central mantém a taxa Selic em 15% ao ano, uma das mais altas do mundo, para tentar controlar a inflação. Essa medida encarece o crédito e estimula a poupança, reduzindo o consumo. No entanto, juros altos também podem frear o crescimento da economia, dificultando investimentos e geração de empregos.

🌎 PIB e dólar em perspectiva

PIB: A economia deve crescer 2,16% em 2025 e 1,8% em 2026.

Dólar: A expectativa é de R$ 5,48 no fim deste ano e R$ 5,58 até 2026.

Essas projeções mostram que, mesmo com ajustes, o mercado segue cauteloso diante das incertezas externas e internas.

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Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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