A bandeira tarifária amarela entra em vigor, a partir desta sexta-feira, 1° de novembro. A melhora das condições de geração de energia no Brasil permitiu essa mudança. Assim, será cobrado R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
No mês anterior, a bandeira era vermelha, patamar 02, com taxa de R$ 7,877 por 100 kWh. Entretanto, o aumento das chuvas e a redução dos custos de geração possibilitaram a troca pela bandeira amarela. A expectativa é que essa situação traga um alívio nas contas.
Ainda assim, as previsões de chuva para as áreas dos principais reservatórios permanecem abaixo da média. Por isso, a geração termelétrica continua necessária para atender a demanda de energia, mesmo com custos reduzidos.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015. Ele informa os consumidores sobre os custos de geração no País, considerando o uso de fontes renováveis, recursos hídricos disponíveis e o acionamento de termelétricas.
Esse mecanismo ajuda os consumidores a adotar hábitos mais econômicos, diminuindo os gastos do sistema e a necessidade de usinas termelétricas. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam as condições de geração e os custos associados.
“O sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática de dialogar sobre o consumo eficiente e o custo da energia”, afirma Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel.
De abril de 2022 a julho de 2024, a bandeira verde prevaleceu. Em seguida, veio a bandeira amarela, depois verde em agosto, vermelha patamar 1º em setembro e vermelha patamar 02 em outubro.
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