Médico morto em MS integrava quadrilha: amiga planejou assassinato para evitar denúncia

Na última semana, chocantes revelações vieram à tona no caso do assassinato do jovem médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, na cidade de Dourados. A polícia revelou que Rossi fazia parte de uma quadrilha de estelionato que manipulava cartões de crédito e saques indevidos de aposentadorias de pessoas falecidas. Sua morte trágica ocorreu após ele cobrar sua parte nos golpes e ameaçar denunciar o esquema. Detalhes macabros sobre a tortura que ele sofreu vieram à tona, revelando uma trama cruel arquitetada por uma amiga próxima, Bruna Nathalia de Paiva, de 28 anos.

Esquema Golpista Revelado

As investigações da polícia indicam que Gabriel Rossi estava envolvido em um esquema criminoso de estelionato, que envolvia o uso indevido de cartões de crédito e saques fraudulentos de aposentadorias de pessoas já falecidas. As autoridades acreditam que ele perdeu a vida por ter ameaçado denunciar esse esquema e também por pressionar Bruna Nathalia de Paiva, a suposta líder do grupo de criminosos.

Amizade Traiçoeira

Bruna Nathalia de Paiva, que é apontada como a “cabeça” do esquema criminoso, era amiga pessoal de Gabriel. Através dessa relação de confiança, ela teria convidado o médico a participar dos golpes enquanto ele ainda era estudante de medicina. No entanto, quando Rossi passou a exigir sua parte nos lucros ilícitos e ameaçou denunciar o esquema, Bruna teria elaborado um plano cruel para eliminar o amigo e evitar qualquer possibilidade de exposição.

Detalhes Brutais do Crime

O assassinato de Gabriel Rossi foi meticulosamente planejado. Através de um aplicativo, Bruna alugou duas casas de temporada em Dourados para executar seu plano. Ela contratou três indivíduos, Gustavo Kenedi Teixeira, Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana, para praticar o crime. O médico foi atraído até uma das casas sob o pretexto de indicar fornecedores de drogas para os homens. No entanto, ao chegar lá, ele foi dominado pelos três criminosos e submetido a uma sessão de tortura brutal.

Amiga nos Bastidores

Enquanto os homens executavam o crime, Bruna Nathalia de Paiva permaneceu na outra casa que havia alugado. Ela teria usado o celular de Gabriel para se passar por ele, conversando com amigos e parentes e arquitetando uma falsa narrativa sobre supostas ameaças feitas pelo médico a mulheres comprometidas. Esses detalhes sórdidos da vida pessoal de Rossi eram conhecidos por Bruna devido à sua amizade próxima com ele.

Desdobramentos da Investigação

A polícia de Mato Grosso do Sul agiu com rapidez e eficiência na resolução desse crime chocante. Bruna Nathalia de Paiva e os três executores do assassinato foram presos e trazidos para Dourados, onde serão submetidos a interrogatórios formais. O delegado Erasmo Cubas, chefe do Setor de Investigações Gerais, informou que todos serão questionados sobre os detalhes do assassinato.

A trágica morte de Gabriel Paschoal Rossi expõe uma rede criminosa complexa e o lado sombrio de uma amizade que se transformou em traição mortal. A polícia continua a trabalhar para trazer justiça ao caso e desmantelar completamente o esquema de estelionato que causou tanto sofrimento e dor.

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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