Uma manifestação a favor de Bolsonaro está marcada para acontecer em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 03 de agosto, domingo. A mobilização está sendo organizada por movimentos de direita, em resposta às medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, após operação da Polícia Federal realizada na última sexta-feira, 18 de julho.
Dentre as determinações da Justiça, estão o uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher, proibição de utilizar redes sociais e de se comunicar com o filho, Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado que atualmente reside nos Estados Unidos.
A concentração para o ato está prevista para as 10h, na Praça do Rádio, no centro da capital sul-mato-grossense. O evento contará com um buzinaço e deve reunir apoiadores do ex-presidente de diversas regiões do estado. Uma reunião entre líderes religiosos, representantes políticos e membros da sociedade civil foi agendada para terça-feira, 22 de julho, com o objetivo de alinhar os detalhes do protesto.
A manifestação a favor de Bolsonaro foi confirmada pelo pastor Wilton Acosta, que afirmou que o movimento é promovido pela direita e visa reunir a maior quantidade de participantes possível.
Durante o fim de semana, políticos bolsonaristas de Mato Grosso do Sul destacaram que a população tem o direito de se manifestar, desde que de forma pacífica. O vereador de Campo Grande, Rafael Tavares (PL), declarou que a mobilização é “em defesa da liberdade contra os abusos que o STF vem cometendo contra o Bolsonaro, seus aliados e a direita”.
Enquanto isso, em Brasília, lideranças do Partido Liberal se reunirão com Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, 21 de julho, para discutir o apoio à mobilização. Os deputados federais Marcos Pollon (PL-MS) e Rodolfo Nogueira (PL-MS) interromperam o recesso parlamentar para comparecer ao encontro na capital federal.
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