Maior plataforma de petróleo do Brasil inicia operação no pré-sal

Maior plataforma de petróleo do Brasil inicia operação no pré-sal

Maior plataforma de petróleo do Brasil inicia operação no pré-sal, a Petrobras colocou em operação a maior plataforma de petróleo offshore do Brasil, a Almirante Tamandaré (Búzios 7), no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, no sábado, 15 de fevereiro. Localizada a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a unidade processa até 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Além disso, a plataforma utiliza tecnologias avançadas para reduzir impactos ambientais.

A Petrobras explorará 15 poços interligados à plataforma por meio de infraestrutura submarina. Destes, sete são produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um conversível e um injetor de gás. O Campo de Búzios, considerado uma das áreas mais promissoras do pré-sal, abriga reservas localizadas entre 5 mil e 7 mil metros de profundidade. Ademais, a empresa espera que o campo se torne seu maior produtor, superando 1,5 milhão de barris diários.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que o FPSO Almirante Tamandaré contribuirá para alcançar 1 milhão de barris por dia até o segundo semestre de 2025. A unidade, afretada junto à SBM Offshore, incorpora tecnologias de descarbonização e aproveitamento de calor, reduzindo emissões e demandas energéticas. Consequentemente, a plataforma opera com maior eficiência e menor impacto ambiental.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da plataforma para a expansão da produção nacional. Ele enfatizou que a Almirante Tamandaré utiliza tecnologias de ponta para produzir com menor impacto ambiental. Dessa forma, o projeto reforça o compromisso do país com o desenvolvimento sustentável do setor de óleo e gás.

Maior plataforma de petróleo do Brasil inicia operação no pré-sal

O início das operações coincidiu com a descoberta de novas reservas de petróleo no poço 9-BUZ-99D-RJS, na região oeste do Campo de Búzios. A Petrobras identificou a acumulação de óleo a 5.600 metros de profundidade, após testes realizados a partir de 1.940 metros. A descoberta foi confirmada na sexta-feira, 14 de fevereiro, e está sob análise pelos laboratórios da empresa.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) portanto autorizou a operação da plataforma. O Consórcio da Jazida Compartilhada de Búzios, formado por Petrobras (88,9%), CNOOC (7,34%) e CNPC (3,67%), conduzirá análises adicionais para continuar as atividades na área. A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) atua como gestora do consórcio, garantindo o avanço das operações.

De acordo com nota divulgada pela empresa, na inspeção foram usados perfis elétricos gerados por sonda introduzida em nova perfuração, para identificar caraterísticas geológicas e hidrológicas. O material gerado ainda está em análise pelos laboratórios da Petrobras.

A nota contudo esclarece que “o Consórcio da Jazida Compartilhada de Búzios, formado pela Petrobras como operadora (participação de 88,98%), em parceria com a CNOOC (7,34%) e a CNPC (3,67%), tendo a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora, dará continuidade às análises dos resultados para continuidade das atividades na área”.

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Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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