Homem mata esposa e enterra corpo em fazenda de Chapadão do Sul

No início da noite desta quinta-feira, 05 de agosto, a Polícia Civil encontrou o corpo de uma mulher que estava desaparecida, mais um caso de feminicídio em Chapadão do Sul.

Na tarde da terça-feira, 03 de agosto foi registrado na Delegacia de Polícia de Chapadão do Sul, o desaparecimento de Elisiane da Silva Alves, 40 anos de idade. Oito pessoas se apresentaram como testemunhas e foi dito que a mulher teria saído com o esposo para beber em um bar, na tarde do domingo (01). Ocorre que o marido da desaparecida dava versões diferentes aos amigos.

A mulher estava sem contatos, embora nunca ficava sem o celular e as investigações tiveram início.

O acusado de ter assassinado a esposa possui várias passagens por violência doméstica, contra outras mulheres e no dia 04 de agosto teria procurado uma irmã, já transtornado e dito que havia feito uma grande besteira e que não se entregaria.

Durante as investigações os policiais já perceberam que o suspeito se esquivava para não ser abordado. No mesmo dia 04 os policiais encontraram o homem saindo da casa de um amigo e ao perceber que seria abordado saiu correndo.

Ao ser perguntado sobre a esposa ele mentiu. Disse que saiu para beber com a esposa, depois ele foi embora e Elisiane não foi mais vista.

Durante as investigações, os policiais descobriram que o carro do acusado, um Vectra prata, havia sido visto sujo, o que não era comum e com o carter (parte baixa do motor) amassado, indicando que esteve em área rural.

Para a polícia o homem também mudava as versões de onde esteve nos últimos dias. Ele ameaçou a irmã, que insistia em lhe questionar sobre o paradeiro da mulher. Este caso de ameaça foi denunciado na Polícia Militar, momento em que o homem solicitou um advogado.

Na presença de seu advogado, o acusado disse que um homem conhecido como Baianinho teria matado Elisiane a pauladas na frente da residência do casal, em uma rua movimentada da cidade, na noite do domingo; que armado com um revólver, Baianinho o forçou a colocar o corpo da mulher dentro de seu veículo e o obrigou mediante ameaça a dirigir até a zona rural e enterrar o corpo da mesma.

A versão do local e autoria do assassinato foi desmentida através de informações do patrão do acusado e do cobertor que envolvia o corpo de Elisiane. Eles estiveram em uma residência nos fundos da oficina do patrão do acusado, que reconheceu o cobertor.

A Polícia não informou ainda como a mulher foi morta, que será descoberto após o trabalho da perícia e do IMLO.

Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)

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