Em Cassilândia, no domingo 03 de março, um homem de 36 anos foi decapitado por outro que afirmou agir por autodefesa. A vítima, com pés amarrados e de cueca, foi jogada ao Rio Aporé.
De acordo com o boletim de ocorrência, o agressor confessou o crime à irmã, justificando que a vítima o ameaçou, e deu 12 horas para abandonar a cidade, sob pena de morte.
Facão é a arma do crime
O suspeito explicou à irmã que usou um facão para cortar a cabeça do rival. Além disso, fez cortes no peito e no abdômen para garantir que o corpo afundasse no rio.
A Polícia Civil realizou rondas em busca do suspeito, mas até o momento não obteve sucesso. O caso foi registrado como homicídio qualificado mediante emboscada.
Cumplicidade em homicídio doloso
A investigação indica a possível participação de outra pessoa no crime, resultando no registro de homicídio doloso em concurso com duas ou mais pessoas.
Cena chocante às margens do Rio Aporé
O corpo decapitado foi encontrado no domingo (03) no Rio Aporé, com os pés amarrados e vestindo apenas cuecas. Um morador avistou o cadáver enquanto aproveitava o rio.
A Polícia Militar, acionada, localizou o corpo enroscado em galhos próximo ao Córrego Cedro. O resgate foi desafiador, mas a vítima foi retirada e levada do local
Identificação dificultada pela mutilação
Sem documentos e com a cabeça ausente, a identificação da vítima só ocorreu horas depois. O estado de decomposição inicial também dificultou o processo.
Confissão e medo levam à revelação
A mulher reportou o caso à Polícia Civil, afirmando que seu irmão havia confessado o crime. Ele alegou ter agido por medo, pois a vítima o ameaçou e deu 12 horas para deixar a cidade.