Para muitos a infância foi marcada por brincadeiras singelas, como bete, rouba bandeira e cabo de guerra. Nesta última, se dividia duas equipes, e era usada uma corda, onde cada time tinha por finalidade medir forças e vencia os mais fortes.
Na política paranaibense a brincadeira ganhou a cena e o chefe do executivo que parece não ter tido infância ou prefeitura para brincar de administrar, resolveu medir forças com a casa de leis, e adivinhe quem saiu perdendo?
Depois de uma guerra interna dentro do PSDB, partido do prefeito, presidente da Câmara e um dos articuladores de Miziara, a guerra do cabo de aço mais uma vez mostrou ao gestor que nem sempre sua equipe é quem está ao seu lado, né Zé Carioca.
Uma decisão pífia de solicitar uma extraordinária para votar a taxa do lixo e introduzir outros projetos como forma de induzir a população de que o povo estava sendo prejudicado e logo após o não comparecimento dos legisladores expor os faltosos na imprensa dizendo que erraram com os paranaibenses, definiu as equipes que estarão de cada lado da corda. Ronaldo que pensava que o clima para votação da taxa do lixo era bom, tomou um cheque mate de nove legisladores, e o que até então parecia lua de mel, virou crise.
Para piorar a situação, o experiente líder do prefeito, vereador Andrew Robalinho (MDB) deixou escapar um áudio nada amistoso e a crise política cresceu ainda mais.
A criação do G-9 como está sendo chamado o grupo de vereadores, pode ser o início do fim do mandato do prefeito que sempre disse não ser político, “sou engenheiro civil”.
Nas redes sociais fica evidente que o G-9, representa grande parte da população, exceto os beneficiados pelo prefeito com cargos, pois grande parte da população tem sonhado com o adeus de Miziara.