Após nove meses foragido, um empresário, de 48 anos, foi detido às 18h29 de quarta-feira, 03 de março, em Paranaíba. Ele foi preso quando estava em um comércio de venda de espetos na cidade e estava fugindo desde a segunda fase da Operação Tromper, em julho do ano passado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o fugitivo colaborou com os policiais e não foi algemado durante a prisão. A Polícia Militar relata que ele se mostrou cooperativo e calmo, solicitando apenas acompanhar para ajustar detalhes e foi encaminhado para a delegacia.
Então, o empresário deixou as chaves do carro e o celular com uma mulher, e foi conduzido sob escolta, sem lesões corporais visíveis.
Um dos mandados de prisão é de junho do ano passado, antes da segunda fase da Operação Tromper. O outro é referente à terceira fase da operação, realizada recentemente, por corrupção ativa.
O Caso
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) liderou, através da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, com o apoio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), a operação aconteceu na quarta-feira, 03 de março.
A operação visava o cumprimento de 08 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.
Durante o desdobramento das investigações, conduzidas pelo GECOC, foi ratificada a existência de uma organização criminosa.
Esta organização estava envolvida em fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia.
Ademais, constatou-se o pagamento de propina a agentes públicos municipais.
Além disso, uma nova ramificação da organização criminosa foi identificada.
Esta ramificação estava atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica.
Os contratos já identificados totalizam aproximadamente R$ 15.000.000,00.
A operação foi conduzida com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.
Também houve o suporte da assessoria militar do MPMS.
O nome “Tromper”, que dá título à operação, tem origem na língua francesa e significa ‘enganar’.
Notícia atualizada as 11h11 para ajuste de informações