Um homem de 37 anos afirma ter sido sequestrado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) para ser julgado em um “tribunal do crime”. O incidente ocorreu na madrugada de sábado, 03 de agosto, em Paranaíba, mas só foi divulgado na segunda-feira, 05 de agosto. O homem pediu socorro a um vigilante da estação de energia da zona rural da cidade.
Conforme o relato da testemunha, por volta das 01h40, ele trabalhava no local quando a vítima chegou pedindo ajuda. Segundo o vigilante, o homem contou que foi sequestrado por homens armados e encapuzados e estava sendo levado para Campo Grande, onde seria morto. A equipe da PMR (Polícia Militar Rodoviária) foi acionada imediatamente.
Aos policiais, a vítima explicou que, por volta das 21h de sexta-feira, 02 de agosto, estava em casa quando quatro homens armados chegaram em um carro escuro. Eles o chamaram e, apontando um revólver para sua cabeça, mandaram que ele entrasse no veículo. Durante o trajeto, os suspeitos ameaçaram matá-lo.
O grupo seguiu pela MS-240 em direção a Campo Grande. No entanto, ao se aproximarem da ponte sobre o Rio Santana, um dos pneus do carro estourou, e os criminosos pararam para fazer a troca. Nesse momento, a vítima afirmou que empurrou um dos homens e correu até chegar à estação de energia, onde pediu ajuda.
Aos policiais, ele ainda alegou que os sequestradores eram integrantes do PCC e queriam acertar as contas por ele ter abandonado a facção. Por isso, o levariam para ser julgado em um “tribunal do crime” e, posteriormente, matariam. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba.
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