Sem a definição do pacote de corte de gastos, o mercado financeiro apresentou mais um dia de volatilidade. O dólar comercial subiu pela terceira sessão consecutiva. A bolsa de valores, após oscilações, fechou estável.
Na segunda-feira, 11 de novembro, o dólar encerrou cotado a R$ 5,77, marcando alta de R$ 0,032 (+0,56%). A moeda iniciou a sessão em forte alta, atingindo R$ 5,81 por volta das 10h30, mas desacelerou durante a tarde.
Apesar do aumento, o dólar acumula leve queda de 0,19% em novembro. Em 2024, a valorização acumulada da divisa é de 18,89%.
O mercado de ações mostrou instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 127.874 pontos, com alta de 0,03%. Pela manhã, chegou a recuar 0,39%. Às 15h20, apresentava alta de 0,21%.
Fatores domésticos e externos continuaram a influenciar o mercado. No exterior, o dólar ganhou força com as medidas protecionistas anunciadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. As commodities caíram devido a dados econômicos fracos da China.
Internamente, a incerteza sobre o pacote de corte de gastos obrigatórios impactou as negociações. Durante a tarde, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se fora da agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro aconteceu após reuniões, na última semana, com ministros de pastas que podem sofrer cortes.
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