A dívida pública federal cresce e atinge R$ 7,883 trilhões, conforme informações do Relatório Mensal da Dívida divulgado pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira, 28 de julho. O aumento de R$ 212,2 bilhões em relação a maio representa uma alta de 2,77% no mês de junho. O principal fator para esse avanço foi o crescimento da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi).
Segundo o Tesouro Nacional, a DPMFi passou de R$ 7,361 trilhões para R$ 7,581 trilhões, impulsionada por uma emissão líquida de R$ 154,62 bilhões e pela apropriação positiva de juros no valor de R$ 65,13 bilhões. Com isso, a participação da DPMFi dentro da composição da dívida total subiu de 95,97% para 96,17%. Em contrapartida, a dívida pública federal externa (DPFe) apresentou queda de 2,28%, encerrando junho em R$ 302,12 bilhões.
A dívida pública federal cresce e atinge R$ 7,883 trilhões também devido às emissões realizadas em junho, que somaram R$ 177,09 bilhões, enquanto os resgates ficaram em R$ 17,91 bilhões. Isso resultou em emissão líquida de R$ 159,19 bilhões, sendo R$ 4,57 bilhões provenientes da dívida externa. No programa Tesouro Direto, as emissões atingiram R$ 5,766 bilhões e os resgates R$ 2,922 bilhões, gerando saldo positivo de R$ 2,844 bilhões. O título mais procurado foi o Tesouro Selic, com 55,88% do total.
O custo médio da DPF nos últimos 12 meses teve redução, passando de 11,73% ao ano em maio para 11,41% ao ano em junho. A reserva de liquidez, também chamada de “colchão da dívida”, aumentou 19,64% em relação a maio, totalizando R$ 1,03 trilhão, embora registre queda de 6,72% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
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