O dinheiro esquecido em bancos e outras instituições financeiras ainda soma cerca de R$ 10,6 bilhões, segundo a mais recente atualização do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central. Mais de 52,6 milhões de pessoas físicas e jurídicas possuem valores a resgatar.
Do total, 48,2 milhões de indivíduos têm direito a R$ 8,034 bilhões, enquanto 4,4 milhões de empresas podem sacar R$ 2,5 bilhões. O sistema foi criado para permitir que cidadãos e empresas verifiquem e realizem o resgate de dinheiro esquecido de forma simples e segura.
O montante a ser resgatado em junho é o maior deste ano, com alta de 16,8% em relação a janeiro, quando o total era de R$ 9,05 bilhões. Em maio, o valor estava em R$ 10,37 bilhões. Mais da metade (R$ 5,9 bilhões) está parada em bancos, seguida por administradoras de consórcios (R$ 3,3 bilhões) e cooperativas (R$ 817,5 milhões).
A maioria dos beneficiários (64,6%) possui até R$ 10 a receber. Montantes entre R$ 10,01 e R$ 100 representam 23,97% dos casos, enquanto valores de R$ 100,01 a R$ 1.000 correspondem a 9,67%. Apenas 1,76% das pessoas ou empresas têm mais de R$ 1.000 a sacar.
Como sacar o dinheiro esquecido?
Para saber se você tem valores disponíveis, basta acessar AQUI-> site oficial do Banco Central, informar CPF e data de nascimento e seguir as instruções. Para o saque, é necessário ter conta gov.br de nível prata ou ouro.
O resgate pode ser feito via Pix em até 12 dias úteis ou diretamente com a instituição financeira. Não há prazo final para consulta ou retirada dos valores, após decisão do Ministério da Fazenda de manter o sistema disponível por tempo indeterminado.
Desde a criação do sistema, brasileiros já recuperaram mais de R$ 11 bilhões — R$ 8,14 bilhões por pessoas físicas e R$ 2,9 bilhões por empresas.
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