Desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre de 2025, conforme divulgado nesta quinta-feira, 31 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Este é o menor índice registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
A taxa representa uma redução de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando o índice estava em 7%. Em comparação com o mesmo período de 2024, a queda foi de 1,1 p.p. No total, 6,3 milhões de pessoas estão desocupadas no país, uma retração de 17,4% frente ao trimestre anterior e de 15,4% na comparação anual.
Com o desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre, o número de pessoas ocupadas no Brasil atingiu um novo recorde: 102,3 milhões, um crescimento de 1,8% em relação ao trimestre anterior e de 2,4% no ano. A taxa de ocupação chegou a 58,8% da população em idade ativa, com alta de 0,69 ponto percentual no trimestre.
Entre os trabalhadores com carteira assinada, houve crescimento de 0,9% frente ao trimestre anterior, alcançando 39 milhões — maior número da série histórica. Já os empregados sem carteira somaram 13,5 milhões. A taxa de informalidade ficou em 37,8%.
O setor público registrou recorde de 12,8 milhões de empregados, enquanto os trabalhadores por conta própria somaram 25,8 milhões. A população fora da força de trabalho se manteve estável, com 65,5 milhões, e o número de desalentados caiu para 2,8 milhões.
O rendimento médio real habitual subiu para R$ 3.477, o maior da série histórica, e a massa de rendimento alcançou R$ 351,2 bilhões. Esses resultados foram atualizados com base nos dados do Censo Demográfico de 2022, conforme nota técnica do IBGE.
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