Criança finge não acordar para não ir à escola e mãe aciona resgate de emergência

Um menino de oito anos fingiu não acordar porque não queria ir à escola. A mãe do garoto teria tentado acordar o aluno por mais de uma hora, em pânico, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Maringá, no norte do Paraná.

O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (17) no Conjunto Requião, Zona Norte da cidade. A mãe do menino ligou por volta das 7h30 para o serviço emergência, informando que tentava acordar o filho há uma hora e a criança não reagia.  Uma unidade de resgate do Samu com três profissionais, entre eles o motorista auxiliar, uma enfermeira e o médico percorreram cerca de 10 quilômetros até o local de atendimento.

“No caminho a gente foi já imaginando que poderia ser desde uma simples hipoglicemia até um mal súbito”, lembra o médico Joel Agostinho Ghiraldi Darte.

O médico conta que percebeu que o paciente estava bem já no primeiro contato. Assim que encostou o dedo na testa do menino, a criança franziu as sobrancelhas.

“Na primeira avaliação, a criança não tinha a pele fria, não estava cianótica [pele roxa], não tinha alterações clínicas e reagia ao mínimo estímulo. Ficamos mais calmos”, explicou Duarte.

Segundo a mãe da criança, ele teria acordado finalmente, após a picada da agulha no dedo, para fazer o teste de glicemia. O teste foi realizado e não indicou anomalias, segundo o médico.

“A mãe acreditava que o filho estava ruim, mas a criança simulou”, explicou o médico.

O médico afirmou ainda que diversos atendimentos que precisam de uma intervenção imediata, mas ponderou que é comum o acionamento do serviço por pessoas que estão com cólica de rim, diarreia ou dor de ouvido, que são situações que não exigem atendimento médico de urgência.

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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