Um cenário macabro foi descoberto na tarde de segunda-feira, 1º de dezembro, em Paranhos, município localizado no sul de Mato Grosso do Sul. Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado na zona rural da cidade, especificamente na Linha Internacional que divide o Brasil do Paraguai. O caso levanta suspeitas de execução e desova de cadáver na região de fronteira.
Sinais de violência e mistério
O cadáver, pertencente a um homem de pele branca, apresentava claros sinais de violência. Segundo informações preliminares das autoridades, foram constatadas 02 perfurações por arma de fogo: uma na região da cabeça e outra próxima ao ouvido, características típicas de crimes de execução.
A descoberta foi feita após um transeunte, que optou pelo anonimato, relatar às autoridades paraguaias a visualização de um corpo na região. O forte odor exalado pelo cadáver, devido ao estado de putrefação, chamou a atenção de quem passava pelo local.
Detalhes cruciais para identificação
Como nenhum documento pessoal ou objeto foi encontrado junto à vítima, a polícia conta agora com características físicas distintas para solucionar o mistério da identidade do homem.
Essas marcas são, até o momento, as principais pistas que a Polícia Civil e a perícia técnica possuem para chegar ao nome da vítima.
A hipótese da “desova”
A localização do corpo, situado a poucos metros do território paraguaio, acendeu um alerta nas forças de segurança sobre a dinâmica do crime. A principal linha de investigação sugere que o homicídio pode ter ocorrido no lado paraguaio da fronteira, com o corpo sendo arrastado ou transportado para o lado brasileiro posteriormente.
Essa prática, conhecida no jargão policial como “desova”, é comum em regiões de fronteira seca para dificultar o trabalho da perícia e a jurisdição das investigações.
Próximos passos da investigação
O corpo foi recolhido e encaminhado para análise necroscópica no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL). O laudo pericial deverá confirmar a causa exata da morte e estimar há quantos dias o crime ocorreu.
A Polícia Civil de Paranhos segue investigando o caso e busca cruzar os dados das tatuagens com registros de pessoas desaparecidas em Mato Grosso do Sul e no Paraguai.
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