Copom estaciona Selic em 15%, conforme decisão anunciada na última quarta-feira, 30 de julho. O Comitê de Política Monetária interrompeu o ciclo de alta da taxa básica de juros e indicou que pretende manter o atual patamar por tempo prolongado, diante das incertezas fiscais e do cenário global instável. Essa decisão influencia diretamente as estratégias de investimento, impactando tanto a renda fixa quanto a variável.
Segundo especialistas, o ambiente atual continua favorável para aplicações em renda fixa. Com a Selic no maior nível desde 2006, produtos como Tesouro Selic, CDBs pós-fixados e Tesouro IPCA+ tornam-se opções atrativas para quem busca segurança, liquidez e rentabilidade real. Analistas também recomendam os títulos prefixados de médio prazo, especialmente com vencimentos entre 2027 e 2031, para investidores dispostos a enfrentar oscilações de curto prazo.
Ainda que a Selic tenha parado de subir, o Copom sinalizou que poderá mantê-la nesse patamar até 2026, reforçando a cautela com cortes futuros. O tom do Banco Central permanece rígido, considerando que a inflação segue acima da meta e as expectativas do mercado ainda estão desancoradas.
Na renda variável, os fundos imobiliários continuam a ser recomendados, principalmente os atrelados ao CDI e IPCA. Já o investimento em ações e mercados internacionais exige maior seletividade, mas pode representar boas oportunidades para investidores com perfil mais arrojado.
Portanto, com o cenário de juros elevados, especialistas destacam a importância da diversificação e do alinhamento dos investimentos ao perfil de risco de cada investidor. A rentabilidade passada não garante ganhos futuros, sendo essencial o acompanhamento de especialistas e o uso de ferramentas de análise de perfil como o questionário de suitability.
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