Cassilandense morre após cair do 3º andar em universidade de Rio Preto

O jovem V.L.C. , 17 anos, morreu na tarde de ontem (09) ao
cair do terceiro andar do prédio da Universidade Paulista – Unip – na avenida
Juscelino Kubistchek, no bairro Jardim Tarraf, em São José do Rio Preto-SP. O
acidente aconteceu por volta das 17 horas e interditou o campus da instituição
educacional. Todas as aulas foram suspensas na unidade, devido ao acidente.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o estudante chegou a ser
socorrido no local. Ele estava com fraturas por todo o corpo e sofreu uma
parada cardíaca. Médicos da unidade de emergência do Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência – Samu – tentaram reverter a parada com manobras de
ressuscitação, mas o estudante morreu ainda no local. O caso foi apresentado na
Central de Flagrantes. Uma das hipóteses para o acidente, segundo o Diário
apurou, foi suicídio.

De acordo com o boletim de ocorrência, o corpo do jovem foi
encontrado de costas no chão e junto a ele foi apreendido um telefone celular e
um pendrive que serão investigados pela Polícia Civil.

Nas redes sociais centenas de pessoas mostram solidariedade
à família. No momento do acidente centenas de alunos participavam das aulas na
unidade. A diretoria da unidade foi contatada pelo Diário, mas não se
manifestou sobre o assunto.

O corpo do estudante será velado em Cassilândia (MS), onde
moram a mãe e a avó da vítima. O pai do jovem afirmou, na manhã de hoje, que
ele era “um poço de doçura” e estava extremamente animado com a nova vida em
Rio Preto.

Segundo o segurança Euripedes Balsanufo Costa, 38 anos, Vinícius Luz Costa, 17,
mudou-se para Rio Preto logo depois do Carnaval, em fevereiro. “Ele veio para
fazer faculdade, estava muito animado em se tornar um engenheiro. Também estava
apostando na vida de modelo. Semana passada fomos para Barretos, onde ele
participou de uma sessão de fotos”, conta.

Eurípedes também estava animado com a possibilidade de poder conviver mais com
o filho. “Para tentar suprir a distância enquanto ele crescia, eu fazia questão
de falar sempre o quanto o amava. Porque antes de ele mudar para cá, eu falava
com ele toda semana e via duas ou três vezes por ano.”

Ainda de acordo com o pai, Vinícius sempre foi fechado. “Ele era na dele,
fechado, mas quando a pessoa chamava para conversar percebia a pessoa amorosa
que era. Todos diziam que era um príncipe, e era mesmo”, diz o pai. (Fonte:
Diário Web)

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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