O Brasil encerrou sua participação na Paralimpíada de Paris com 89 pódios, alcançando sua melhor colocação na história da competição. A delegação conquistou 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes, além de garantir o quinto lugar no quadro geral de medalhas.
Segundo Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o resultado reflete o planejamento estratégico iniciado em 2017. O foco na inclusão e o desenvolvimento de programas esportivos, como o Festival Paralímpico e a Escolinha Paralímpica, contribuíram para esse sucesso.
Outro destaque da campanha foi a participação feminina, com 42% da equipe composta por mulheres. Elas conquistaram a maioria das medalhas de ouro brasileiras, entre elas, as atletas Mariana D’Andrea, Jerusa Geber e Carol Santiago, que brilharam em suas modalidades.
O desempenho do Brasil em Paris também foi impactado pelos Jogos do Rio 2016. Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional, afirmou que o legado deixado pelo megaevento, como a criação do Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, foi fundamental para o crescimento do paradesporto no país.
No entanto, Mizael alerta para a necessidade de manutenção das instalações construídas para o Rio 2016. Segundo ele, muitas estruturas estão se degradando, prejudicando o desenvolvimento de novos atletas.
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