Laudos periciais realizados na bebê de 2 meses que morreu após ser arremessada pela mãe ao chão, no dia 1º de janeiro deste ano, apontam que a criança teria sofrido abuso sexual. Os exames foram concluídos no dia 6 de março deste ano e indicaram que a bebê apresentava anormalidade nas partes íntimas, o que poderia ser compatível com ato libidinoso. De acordo com os peritos, a anormalidade encontrada não seria compatível com uso de supositórios.
A mãe da bebê foi solta no dia 27 de janeiro, após expedição de alvará de soltura, e faz acompanhamento psicológico, tendo seu pai como curador. Na época do crime, o advogado que representa o avô materno da criança afirmou que a filha apresentava sintomas de desvios comportamentais e psicológicos, o que poderia ser depressão pós-parto.
O pai da bebê relatou que a esposa teria jogado a criança no chão segurando-a pelas pernas. Ele também afirmou que a mulher tem surtos psicóticos e que “do nada” ela surta. Antes da morte da bebê, segundo o pai, a mulher já teria deixado a criança cair no sofá. Quando ele abriu o portão para o sogro entrar na casa, a mulher saiu correndo com a bebê. Neste momento, eles saíram correndo atrás dela e, ao alcançá-la, a mulher segurou a bebê pelas pernas, arremessando-a no chão.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul ofereceu denúncia contra a mãe da criança no dia 13 de janeiro, pelo crime de infanticídio sob influência do estado puerperal. A pena prevista é de detenção de dois a seis anos.