A Aneel confirmou que a bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra. Essa decisão reflete a melhora nas condições de geração de energia, impulsionadas pelas chuvas que aumentaram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Desde abril de 2022, a bandeira verde predominou, exceto em alguns meses. Em dezembro de 2024, a Aneel já havia anunciado a permanência da bandeira verde e, agora, reforça que ela continuará em janeiro de 2025. Assim, as contas de luz permanecem sem acréscimos.
A melhora nos níveis dos reservatórios, resultado do período chuvoso, garante a geração de mais energia pelas usinas hidrelétricas. Com isso, o sistema utiliza menos energia das usinas termelétricas, que possuem custos mais elevados.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
A Aneel criou as bandeiras tarifárias em 2015 para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica. Essas bandeiras indicam quanto custa produzir a energia consumida por residências, comércios e indústrias no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra, assim os consumidores não pagam acréscimos na conta de luz. Contudo, quando aplicadas as bandeiras amarela ou vermelha, o custo adicional varia entre R$ 1,885 e R$ 7,877 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, a Aneel também aplicou uma bandeira de escassez hídrica, que adicionava R$ 14,20 por 100 kWh.
A decisão de manter a bandeira tarifária verde em janeiro de 2025 reflete diretamente o impacto positivo das chuvas sobre a geração hidrelétrica. Como resultado, os consumidores continuam beneficiados, pagando apenas o valor padrão pela energia consumida.
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