COPE retoma presídio em Cassilândia após sete horas de rebelião

Após sete horas de rebelião, as forças de segurança, lideradas pela Agepen/MS através da atuação interna do COPE – Comando de Operações Penitenciárias – a tropa de choque da Agepen, conseguiram retomar o controle da unidade às 20h30.

Na tarde desta quarta-feira (22), parte dos presos da unidade prisional de Cassilândia, no Estado de Mato Grosso do Sul, tomou a instituição penal por volta das 13h. Cerca de 107 presos foram transferidos para outras unidades prisionais do Estado. Para onde os presos foram realocados não foi informado por medida de segurança.

Uma parte dos detentos foram retirados do local em ônibus da Secretaria de Educação Local, enquanto as Polícias Civil e Militar de Cassilândia, Tropa de Choque da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Forças de Segurança que se deslocaram dos municípios vizinhos apoiaram a retomada da unidade.

O incêndio foi controlado, e as autoridades já têm acesso ao interior do presídio. Ainda não se sabe os motivos e as causas da rebelião, nem a extensão dos danos. Não houve feridos ou mortos.

 O próximo passo é identificar os líderes da rebelião para serem transferidos para outras unidades prisionais do estado.

confira abaixo nota oficial da AGEPEN

“A Agepen (Agencia Estadual de Administração do sistema Penitenciário) informa que o motim de presos no Estabelecimento Penal de Cassilândia, iniciado na tarde desta quarta-feira (22.3), foi encerrado por volta das 20 horas. Policiais Penais do Comando de Operações Penitenciária (COPE) realizaram a intervenção no presídio e retomaram a ordem no local. A ação se deu de forma tranquila e sem intercorrências. Após a retomada da ordem da unidade foi realizada a conferência geral dos internos.

Graças ao trabalho conjunto das forças de segurança, envolvendo também as polícias Militar e Civil, sob comando da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, bem como o apoio de autoridades locais, foi possível minimizar danos. A situação foi um fato isolado ao presídio de Cassilândia, não tendo ocorrido reflexos em outros estabelecimentos penais do estado.”

“Conforme informações já apuradas, o motim teve início após desavenças entre presos, que queimaram colchões para servirem como barreiras. A situação ficou restrita à área dos pavilhões, sendo preservadas as áreas administrativas e portaria. Não houve reféns e nem internos lesionados. A Agepen está fazendo os levantamentos dos danos ao patrimônio. Devido aos danos estruturais causados, a instituição providenciou a movimentação de presos para outras unidades, como medida de segurança e realização dos reparos necessários. As visitas de familiares, que ocorreriam no domingo, estão suspensas.”

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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