Paranaíba, Mato Grosso do Sul, Brasil
Paranaíba

Enquanto quase 100 milhões de brasileiro não tem saneamento básico, Paranaíba terá 92% de esgoto tratado

Números divulgados pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em 2018, mostraram que apenas 52,36% da população brasileira possui esgoto tratado, o que representa um déficit de 100 milhões de brasileiros despejando o esgoto de forma irregular. 

Na contramão desses dados Paranaíba encerrará 2019 com cerca de 92% da cidade com esgoto tratado, isto porque em abril de 2018 o Governado do Estado, Reinaldo Azambuja, destinou R$16 milhões para o município. O dinheiro faz parte do projeto Avançar Cidades- Saneamento, do Governo Federal. 

iziara lembra que Paranaíba será uma das primeiras cidades a atingir tão alto índice de esgoto tratado. “Poucas cidades do estado e até no país possuem alto índice de esgoto e Paranaíba será contemplada com esses investimentos”, disse.

A região Centro Oeste está em segundo lugar no ranking de tratamento de esgoto, 53,88%, ocupa a primeira colocação o Sudeste com 78,56%; o Norte é onde menos se trata esgoto, 10,24%.

Importância

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saneamento básico é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social.

Em questões práticas, a importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo, com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população.

Em países mais pobres, onde o saneamento básico é insuficiente, a propagação de doenças (bacterianas, vírus e outras parasitoses) acaba acontecendo de forma endêmica, tendo as crianças como o grupo que apresenta maior sensibilidade.

No Brasil são produzidos em média de 8,4 bilhões de litros de esgoto por dia, dos quais 5,5 bilhões não recebem nenhum tipo de tratamento, despejados aleatoriamente no meio ambiente, contaminando o solo, rios, praias, mananciais e provocando, além de tudo, danos diretos à população.

 

 

Fonte: Assessoria

Pablo Nogueira

Jornalista, fotógrafo, editor chefe do portal InterativoMS e apaixonado por inovação e política.

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